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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
SEGREDOS DO MAR
Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar.
Multidões se reúnem nas praias buscando contato com as ondas do mar, que nos
proporcionam prazer e descanso. Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha
fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas e plásticos de todo o tipo são largados na costa e o vento e
as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma bolsa de plástico pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar. As
tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na
tentativa de engoli-las. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem
afogados.
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, simplesmente se
confundem, pois acham que tudo o que flutua no mar se come.
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica,
pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar, por mais de um século.
O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway,
no Pacífico, há muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta
espantosa. Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de
albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores
e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico.
Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a
distinção no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia
lixo que outra pessoa ali deixou.
Não foi lixo deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e
você deve fazer algo por eles.
Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a
maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de
ecologia.
Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas,
para colocar adequadamente no lixo. Você os verá passarem sorridentes, sabendo
que salvaram um golfinho.
"Não se pode defender o que não se ama e não se pode amar o que não se conhece".
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