A ideia, como ela exemplifica, é que possamos utilizar várias informações sensoriais como os gestos e o cheiro de uma pessoa que acabamos de conhecer, além de guardar seu nome ou fisionomia. Assim, o cérebro terá mais elementos para “lembrar” futuramente daquela a pessoa. Esse exemplo pode ser aplicado a qualquer situação do cotidiano. Para lembrar onde ficou o carro no estacionamento, reúna o maior número de informações (número e letra da coluna, a sinalização, elevador ou escada próxima etc.). Os estímulos contribuem para a formação de novas sinapses, a comunicação que ocorre todo o tempo entre os neurônios, as células que constituem nossa matéria cerebral. É a “plasticidade cerebral”, que define as mudanças que ocorrem na estrutura ou da função no cérebro frente a um estímulo, seja ela de origem interna ou externa. Assim, a malhação cerebral está no fornecimento de estímulos contínuos, como diz Li Li Min, professor associado de Neurologia da Unicamp e doutor em Neurociências pela Mcgill University, Canadá.
Quanto mais, melhor
Essa dica de usar para expandir é a base das novas teorias expansionistas em matéria de neurônio. “Quanto mais se usa o cérebro, melhor e mais saudável ele se torna”, diz a neurocientista Suzana Herculano, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Não basta reaprender, reelaborar, raciocinar. O corpinho também participa ativamente do processo, como diz Suzana. “A prática do exercício físico ajuda a regular o mecanismo da resposta ao estresse, o que repercute favoravelmente no hipocampo, região do cérebro responsável pelas memórias novas.”
Manter-se lendo, estudando, pensando, brincando e entrando em contato com novidades contribui para permanecer com as funções cerebrais “azeitadas” em todas as idades.
O sono adequado é outro fator que contribui para mantermos o cérebro em bom funcionamento – é quando se dorme que a nossa versão de HD, disco de memória cumulativa, sofre uma faxina e se atualiza para novo bombardeio de informações. Também é necessário combater coisas que sabidamente fazem mal ao organismo, como sedentarismo, fumo e colesterol alto, todos fatores de risco para entupimentos e vazamentos nos vasos sanguíneos do cérebro. “Estes ‘derrames’ ocasionam a morte de células cerebrais e a perda de suas funções, o que gera sequelas”, afirma o neurocientista Rogério Panizzutti, professor adjunto do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e fellow da Human Frontier Science Program na Universidade da Califórnia, EUA. Ele chama a atenção para se manter o foco em exercícios que aprimorem a capacidade de captarmos as informações sensoriais básicas, como o som e a visão. É como em uma transmissão de dados pela internet: quanto melhor o input, melhor o processamento.
Atividades de lazer são importantes, como o contato com pessoas diferentes daquelas que constituem nosso círculo social. “Quando estimulamos áreas cerebrais relacionadas ao prazer, isso repercute na saúde física e no estado emocional”, diz Paula Fernandes. Ela descreve atividades não rotineiras incentivadas pela neuróbica. Por exemplo, tomar banho com os olhos fechados, escovar os dentes com a mão não dominante (se você for destro, escove com a mão esquerda e viceversa), usar estímulos sensoriais (no banho, por exemplo, usar aromas), ler textos em voz alta. E o mais interessante: são atividades que podem ser realizadas a qualquer hora do dia. É só ligar o cérebro para responder ao seu comando e realizá-las.
O GRANDE ACHADO: o cérebro não estaciona, ou melhor, pode nunca estacionar
No passado, se julgava que manter o hábito de ler, estudar e entrar em contato com novidades ajudava a manter as capacidades mentais por mais tempo. Claro, isso continua valendo, mas a explicação era que manter o cérebro ativo evitaria o seu “envelhecimento”. Esta associação tomava por base a hipótese de que após o término do desenvolvimento da estrutura cerebral, ao final da infância, o cérebro não teria mais capacidade de se modificar profundamente. De acordo com o neurocientista Rogério Panizzutti, este conceito começou a ser revisto a partir de 1984, quando o professor Michael Merzenich e seus colegas da Universidade da Califórnia (EUA) mostraram que o cérebro de macacos adultos se modificava profundamente após a amputação de um dedo. Esta descoberta abriu caminho para vários estudos visando entender os mecanismos envolvidos na “plasticidade” do cérebro adulto. “Extensos estudos realizados com animais de experimentação, como os ratos de laboratório, levaram ao desenvolvimento dos primeiros programas de ginástica cerebral.”, conta Panizzutti. Nos últimos anos estes programas começaram a ser testados em humanos com efeitos surpreendentes, mas permanecem no plano experimental.
A ideia, como ela exemplifica, é que possamos utilizar várias
informações sensoriais como os gestos e o cheiro de uma pessoa que acabamos de
conhecer, além de guardar seu nome ou fisionomia. Assim, o cérebro terá mais
elementos para “lembrar” futuramente daquela a pessoa. Esse exemplo pode ser
aplicado a qualquer situação do cotidiano. Para lembrar onde ficou o
carro no estacionamento, reúna o maior número de informações (número e letra da
coluna, a sinalização, elevador ou escada próxima etc.). Os estímulos
contribuem para a formação de novas sinapses, a comunicação que ocorre todo o
tempo entre os neurônios, as células que constituem nossa matéria cerebral. É a
“plasticidade cerebral”, que define as mudanças que ocorrem na estrutura ou da
função no cérebro frente a um estímulo, seja ela de origem interna ou externa.
Assim, a malhação cerebral está no fornecimento de estímulos contínuos, como
diz Li Li Min, professor associado de Neurologia da Unicamp e doutor em
Neurociências pela Mcgill University, Canadá.
Quanto mais, melhor
Essa dica de usar para expandir é a base das novas teorias
expansionistas em matéria de neurônio. “Quanto mais se usa o cérebro, melhor e
mais saudável ele se torna”, diz a neurocientista Suzana Herculano, do
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Não basta reaprender, reelaborar, raciocinar. O corpinho também
participa ativamente do processo, como diz Suzana. “A prática do exercício
físico ajuda a regular o mecanismo da resposta ao estresse, o que repercute favoravelmente
no hipocampo, região do cérebro responsável pelas memórias novas.”
Manter-se lendo, estudando, pensando, brincando e entrando em contato
com novidades contribui para permanecer com as funções cerebrais “azeitadas” em
todas as idades.
O sono adequado é outro fator que contribui para mantermos o cérebro em
bom funcionamento – é quando se dorme que a nossa versão de HD, disco de
memória cumulativa, sofre uma faxina e se atualiza para novo bombardeio de
informações. Também é necessário combater coisas que sabidamente fazem mal ao
organismo, como sedentarismo, fumo e colesterol alto, todos fatores de risco
para entupimentos e vazamentos nos vasos sanguíneos do cérebro. “Estes
‘derrames’ ocasionam a morte de células cerebrais e a perda de suas funções, o
que gera sequelas”, afirma o neurocientista Rogério Panizzutti, professor
adjunto do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e fellow da Human Frontier
Science Program na Universidade da Califórnia, EUA. Ele chama a atenção para se
manter o foco em exercícios que aprimorem a capacidade de captarmos as
informações sensoriais básicas, como o som e a visão. É como em uma transmissão
de dados pela internet: quanto melhor o input, melhor o processamento.
Atividades de lazer
são importantes, como o contato com pessoas diferentes daquelas que constituem
nosso círculo social. “Quando estimulamos áreas cerebrais relacionadas ao
prazer, isso repercute na saúde física e no estado emocional”, diz Paula
Fernandes. Ela descreve atividades não rotineiras incentivadas pela neuróbica.
Por exemplo, tomar banho com os olhos fechados, escovar os dentes com a mão não
dominante (se você for destro, escove com a mão esquerda e viceversa), usar
estímulos sensoriais (no banho, por exemplo, usar aromas), ler textos em voz
alta. E o mais interessante: são atividades que podem ser realizadas a qualquer
hora do dia. É só ligar o cérebro para responder ao seu comando e realizá-las.
O GRANDE ACHADO: o cérebro não estaciona, ou melhor, pode
nunca estacionar
No passado, se julgava que manter o hábito de ler, estudar e entrar em
contato com novidades ajudava a manter as capacidades mentais por mais tempo.
Claro, isso continua valendo, mas a explicação era que manter o cérebro ativo
evitaria o seu “envelhecimento”. Esta associação tomava por base a hipótese de
que após o término do desenvolvimento da estrutura cerebral, ao final da
infância, o cérebro não teria mais capacidade de se modificar profundamente. De
acordo com o neurocientista Rogério Panizzutti, este conceito começou a ser
revisto a partir de 1984, quando o professor Michael Merzenich e seus colegas
da Universidade da Califórnia (EUA) mostraram que o cérebro de macacos adultos
se modificava profundamente após a amputação de um dedo. Esta descoberta abriu
caminho para vários estudos visando entender os mecanismos envolvidos na
“plasticidade” do cérebro adulto. “Extensos estudos realizados com animais de
experimentação, como os ratos de laboratório, levaram ao desenvolvimento dos primeiros
programas de ginástica cerebral.”, conta Panizzutti. Nos últimos anos estes
programas começaram a ser testados em humanos com efeitos surpreendentes, mas
permanecem no plano experimental.
15 maneiras de exercitar a aos 30, 40, 50 anos e além
Não consegue encontrar as suas chaves. de novo? Não se dê por vencido.
Os especialistas dizem que você pode ampliar instantaneamente as suas chances
de lembrar onde coloca as suas chaves – e todo o resto que você continua a
esquecer – se começar a tratar o seu cérebro corretamente (não importa a sua
idade). Simples mudanças no estilo de vida irão ajudar você a ficar atento à
medida que os anos passam.
Após ter atingido um pico em torno dos 27 anos, a capacidade do cérebro
começa a decair já a partir dos 30 anos de idade. Nesse momento devemos começar
a investir no futuro, cuidando da saúde por meio da prática de exercícios
físicos regulares, do bom sono e da alimentação equilibrada e saudável. Nessa
década, geralmente a vida profissional está em ascensão e passa a assumir
grande importância em nossos pensamentos. Para cuidarmos do cérebro temos que
diminuir o estresse, buscando atividades como meditação, ioga e massagem.
Use fio dental
Um inimigo do cérebro que muita gente ignora é a formação de placa de
tártaro nos dentes. “A placa pode causar uma reação imune que ataca artérias,
que passam a não mais poder entregar nutrimentos vitais a células cerebrais,”
diz o médico norteamericano Michael Roizen, co-autor de Você – o manual do
proprietário (Editora Campus). Solução? Use o fio dental diariamente. Não
consegue lembrar-se? Deixe o fio dental onde você guarda sua maquiagem ou seu
barbeador. “Facilitar o trabalho cerebral de achar os objetos só depende de nós
mesmos”, diz Roizen.
Multitarefa na academia
Assim como malhar pode manter seu corpo em boa forma (à medida que você
envelhece), alongar seu cérebro pode igualmente deixá-lo em ótima forma também.
Os dois exercícios reunidos são garantia de dupla diversão. Faça palavras
cruzadas enquanto se exercita em uma bicicleta ergométrica ou ouça lições de
uma língua estrangeira no seu MP3 player enquanto corre na esteira. Os
cientistas dizem que trabalhar corpo e mente ao mesmo tempo revitaliza células
cerebrais. Não gosta de multitarefas? Faça palavras cruzadas depois dos
esportes, quando o seu cérebro está energizado e receptivo.
Vá de peixe
Já se sabe há algum tempo que peixe e células do sistema nervoso central
foram feitos um para o outro. E por quê? O DHA, um tipo de ômega 3, ácido
gorduroso encontrado em peixes como salmão e truta e em alguns alimentos como o
iogurte, é um super poupador da memória. “O DHA reduz a inflamação arterial e
melhora o reparo da bainha protetora em volta dos nervos,” diz Roizen. O
resultado, conforme o médico, é menor perda de memória relacionada com idade,
redução do risco para a doença de Alzheimer, menos depressão e até mesmo uma
mente mais rápida.
O declínio das funções cerebrais continua. Pesquisas em curso têm
mostrado que poderíamos nos beneficiar da ginástica cerebral já a partir dos 45
anos.
A quantidade e frequência necessárias ainda estão por ser determinadas,
segundo Rogério Panizzutti. A estabilização profissional, que muitas vezes
ocorre durante esta década, não pode ser acompanhada por estagnação. Devemos
procurar novas informações e desafios, realizando cursos e buscando novas
atividades, como aprender a pintar ou a tocar um instrumento musical.
A partir dos 40 anos, o declínio das funções cerebrais continua. É
preciso funções cerebrais continua. É preciso procurar novas informações e
desafios: que tal aprender a pintar ou tocar um instrumento musical?
Brinque novamente
Há uma nova versão do cubo mágico que você amou quando era criança,
agora tridimensional e provavelmente bom para cérebros de qualquer idade,
porque os torna mais flexíveis para solucionar problemas, diz a neuropsicóloga
Karen Spangenberg Postal, presidente da Associação de Psicologia de
Massachusetts, EUA. A chave: ao jogar, você está trabalhando sua memória,
estratégia e habilidades espaciais, requisitos que atuam em conjunto para
melhorar a saúde cerebral.
Apenas faça
Elevar a média de seus batimentos cardíacos três vezes por semana
durante 20 minutos, ainda que apenas caminhando, equivale a banhar o seu
cérebro em oxigênio, ajudando-o a cultivar novas células. Exercício aeróbico
duas a três vezes é tão eficaz quanto qualquer atividade de treinamento cerebral
conhecida, diz Sam Wang, professor associado de Neurociência da Universidade
Princeton e co-autor de Bem-vindo ao seu cérebro (Editora Pensamento-Cultrix).
Se você não tem tempo para a academia durante a semana, tudo bem: pesquisas
recentes mostram que exercícios moderados e outros mais vigorosos mesmo uma vez
apenas por semana (digamos uma corrida aos sábados) fornecem 30% mais de chance
para manter a sua função cognitiva à medida que você envelhece.
Comece a jogar cartas
Se os clubes de livro te chateiam e os jantares festivos o deixam
esgotado, então talvez um jogo mais vivo seja justamente o que o doutor
recomendou. A combinação de estratégia e memória de alguns jogos desafia o
cérebro a aprender a nova informação e exercita células, diz Karen Postal.
Facilita, ainda, a socialização, enquanto o jogo de cartas acrescenta um nível
da imprevisibilidade que funciona como uma carga para o cérebro – algo que os
jogos individuais não oferecem. Os jogos de cartas estão de volta, portanto
você pode aprender a jogar em um clube da comunidade ou por meio de um programa
de educação de continuada, ou ainda contratar um instrutor particular.
Para manter as funções cerebrais, a ginástica mental deve ser utilizada,
talvez com maior frequência. Continuar se expondo a situações e informações
novas é fundamental para manter o fascínio em relação à vida. A atenção à saúde
geral se intensifica com um aumento da frequência de exames preventivos.
Devemos manter a atenção aos cuidados gerais com a saúde do corpo, incluindo exercícios
físicos regulares e alimentação saudável. Potenciais problemas de saúde devem
ser combatidos com medidas preventivas específicas, instrui o neurocientista
Rogério Panizzutti.
Pauzinhos para comer
“Os estudos mostram que ativar as células nervosas concentradas nas
pontas do dedo leva estímulo diretamente para o cérebro,” diz Maoshing Ni,
autor de Segunda primavera: centenas de segredos naturais para revitalizar e
regenerar mulheres de qualquer idade (ainda sem tradução para o português). A
verdade é que qualquer atividade que use a ponta dos dedos – manuseio dos
pauzinhos ou até mesmo a rotação de uma caneta ou lápis entre os dedos – também
ajuda o seu cérebro, por promover o estímulo à maior circulação sanguínea. E
uma boa circulação elimina resíduos inúteis que podem impedir que nutrientes
cheguem ao seu cérebro.
Jogue jogos eletrônicos
Não, você não é demasiado velho para um Wii ou para um dos novos jogos
de exercício cerebral portáteis. E pode ser bom porque até mesmo a simples
tentativa significa algo de novo para o seu cérebro, diz a neuropsicóloga Reon
Baird, do Long Beach Memorial Medical Center. “Quando este algo novo é um jogo
em vídeo, você estimulará partes diferentes do cérebro que não usa normalmente
no cotidiano,” ela diz. Tente o Desafio Cerebral do Wii ou Idade Cerebral do
Nintendo DS. Se isto é também é muito high tech para você, jogue Bingo ou outro
formato de jogo, sugere Reon.
Cuidado com remédios
Se você sente dores sempre que se exercita ou nunca dorme bem devido a
suores noturnos, há uma pílula para este caso. Mas tenha cuidado: vários
estudos já detectaram o risco de haver prejuízo cognitivo, como confusão mental
e falta de clareza nas ideias, em pessoas que fazem uso regular de remédios
para dormir, especialmente quando se automedicam. Alguns itens desta classe de
medicamentos têm efeito anticolinérgico, que bloqueia a comunicação entre os
neurônios. Fale com seu médico sobre outras opções como relaxamento ou terapia
cognitiva para problemas de sono.
A ciência já comprovou que a prática de ginástica cerebral adequada a
partir desta idade pode oferecer benefícios importantes para a função cerebral
e a qualidade de vida da pessoa. Pode contribuir, por exemplo, para que a
pessoa continue dirigindo seu carro com segurança e se comunicando bem com seus
familiares. Manter-se lendo, estudando, pensando, entrando em contato com
novidades também contribui para permanecer com as funções cerebrais nessa
idade. Os cuidados com a saúde mental devem ser intensificados. “Devemos ficar
atentos para identificar e tratar principalmente a depressão, frequente nesta
época da vida. É fundamental mantermos a alegria de viver”, propõe Rogério
Panizzutti.
É interessante que as pessoas melhorem suas capacidades cognitivas com
estímulos “mentais”, como palavras-cruzadas ou sudoku. Este tipo de atividade
ajuda a manter a memória, auxiliando o processamento de informações, como diz a
doutora em Neurociências pela Unicamp, Paula Fernandes.
E, apesar do muito que já foi dito a esse respeito, nunca é demais
reforçar que pessoas com mais de 60 anos de idade que praticam exercícios
físicos melhoram as capacidades mentais. A vida social também pode fazer a
diferença. “Quem se relaciona com outras pessoas e situações tende a usar mais
a orientação espacial (localização dos lugares – ir de um ponto para outro)”,
diz o neurologista Li Li Min. O cérebro, afinal, não gosta de ficar quieto.
Fonte: Revista Viva Saúde (edição 79 – pág.54)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua mais sincera opinião.