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terça-feira, 11 de outubro de 2011

JAMAIS PERMITA que ninguém reprima sua energia de vida Intuição


Uma maneira de reforçar o vínculo com a intuição consiste em não permitir  que ninguém reprima nossas energias de vida... Ou seja, nossas opiniões, pensamentos, idéias, valores, conceitos morais, nossos ideais. Neste mundo existem muito poucos exemplos de certo/errado ou de bom/mau.
Existe, porém, o útil e o inútil. Também existem coisas que às vezes são destrutivas, bem como outras que são construtivas. No entanto, como todos sabem, o jardim deve ser revolvido no outono a fim de que se prepare para a primavera. Ele não tem como estar florido o ano inteiro.
Devemos, por isso, permitir que nossos ciclos inatos, não outra pessoa externa a nós mesmas, determinem as curvas de ascensão e de mergulho na nossa vida.
Existem certas entropias e criações constantes que fazem parte dos nossos ciclos interiores. Nossa tarefa é entrar em sincronia com eles. Como os ventrículos do coração, que se enchem, se esvaziam e se enchem de novo, nós ?aprendemos a aprender? o ritmo desse ciclo da vida-morte-vida em vez de nos sentirmos martirizadas por ele. Vamos compará-lo a pular corda. 
O ritmo já existe. Nós balançamos para a frente e para trás até nos sentirmos no ritmo. Então, entramos. É  assim que se faz. Não é nada mais complicado do que isso.
Além do mais, a intuição fornece opções. Quando estamos ligadas ao self instintivo, sempre temos pelo menos quatro escolhas... As duas que se opõem, a intermediária e aquela a que se chega "após uma contemplação mais profunda". Se não estivermos investidas do intuitivo, podemos pensar que temos apenas uma escolha, e com freqüência que ela é indesejável.
Sentimos, também, que temos de  sofrer a respeito do assunto, de nos submeter e de nos forçar a aceitá-la. Não. Existe um jeito melhor. Preste atenção ao seu ouvido interior, à sua visão interior, ao seu ser interior. Siga-o. Ele sabe o que fazer em seguida.
Um dos aspectos mais notáveis do uso da intuição e da natureza instintiva é que ela causa o surgimento de uma espontaneidade segura. Ser espontânea não quer dizer ser imprudente. Não se trata de uma qualidade do tipo ?atacar e falar sem pensar?.
As fronteiras válidas ainda são importantes. Scheherazade, por exemplo, tinha uma boa noção dos limites. Ela usou a esperteza para agradar enquanto ao mesmo tempo se posicionava de modo a ser valorizada. Ser verdadeira não significa ser inconseqüente; significa, sim, permitir que sua voz interior se expresse.
Consegue-se isso calando o ego por algum tempo e deixando falar à vontade aquilo que deseja se expressar.
Na realidade consensual, todas nós temos acesso a essa força interior intuitiva em pessoa.
Já vimos que ser ingênua e boazinha demais é perigoso. Mas talvez você ainda não esteja convencida. Talvez esteja pensando: ?Ai, meu Deus, quem quer ser corajosa?? E eu lhe digo que você quer. Você quer ser realizar os seus sonhos, olhar o mundo de frente e trilhar o caminho que sempre sonhou, pois é esse o caminho para reter e desenvolver a alma.
 Porque a mulher instintiva  é a que ousa, a que cria e a que destrói. Ela é a alma primitiva e engenhosa que possibilita todos os atos e artes da criação. Ela forma uma floresta à nossa volta, e nós começamos a lidar com a vida a partir dessa perspectiva nova e original.
Portanto, aqui no final da reinstalação da iniciação na psique feminina, temos uma jovem mulher com experiências espantosas que aprendeu a seguir seu conhecimento. Ela suportou todas as tarefas para chegar à iniciação plena. Os louros  lhe pertencem. Talvez a intuição seja a mais fácil das tarefas, mas mantê-la no consciente, deixando viver o que possa viver e deixando morrer o que tiver de morrer, é de longe a tarefa mais árdua, apesar de tão satisfatória.
Floresça e dê à luz sempre que tiver vontade. Como adultas, precisamos muito pouco de licença, mas, sim, de maior criação, de maior estímulo dos nossos ciclos.
Para a maioria das mulheres, deixar morrer não é contra sua natureza, é contra sua criação. Isso pode ser modificado. Todas nós sabemos no fundo de nossos ovários quando chegou a hora da vida, quando chegou a hora da morte. Podemos tentar nos enganar por vários motivos, mas sabemos.

Post original do Blog UMA MULHER > Veja este e outros post's acesse:
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